No terminal de autocarros de Potosí tentamos comer qualquer coisa pois vamos fazer uma viagem longa durante a tarde. Mas não encontramos absolutamente nada que não seja “pollo frito” ou qualquer outra variante de “pollo”: milanesa de pollo, salteñas de pollo, caldo de pollo, etc... o que para pessoas que não comem carne pode ser complicado...
Por outro lado, o sumo de laranja feito na hora com recurso a material de carpinteiro em carrinhos improvisados é absolutamente delicioso e refrescante.
(Já agora, alguém sabe porque são tão caros os sumos de laranja naturais em Lisboa?)
Na hora da viagem para Uyuni, carregamos as mochilas no porta-bagagens do autocarro e deixamos a cidade. A viagem dura 6h30 e é sempre em estrada não asfaltada... Pensamos “ainda bem que as dores de cabeça já se foram”. Este tempo todo para percorrer 210km.
São km esburacados e desconfortáveis mas lindíssimos, vêem-se formações rochosas fantásticas a fazer lembrar outras paragens americanas.
Há muita gente a trabalhar na estrada e nós pensamos que apesar do sentimento de isolamento que se sente nestes locais também ser algo espectacular, esta paisagem merecia mesmo uma estrada alcatroada.
Conversamos. Uma vez que ler, escrever ou tirar fotografias está completamente fora de questão.
Lembramos que só 10% das estradas da Bolívia são alcatroadas e tentamos aproveitar a viagem lentamente kilómetro a kilómetro...
Pelo caminho vemos rebanhos de alpacas e fazemos uma pit stop de 10min para esticar as pernas. Mas não existe nada nesse local. Uma casa de adobe a cair, uma senhora a vender chicharrón, dois cães pulguentos.
Os bolivianos que viajam connosco aproveitam para petiscar o chicharrón.
Os estrangeiros não se atrevem.
Os bolivianos que viajam connosco aproveitam para petiscar o chicharrón.
Os estrangeiros não se atrevem.
7 comentários:
È preciso coragem para comer chicharrón na Bolivia. Mas em pouco difere do nosso torresmo, se nos conseguirmos abstrair das diferenças em termos de condições higienicas :)
Bjs
deve ter sido uma viagem divertida, nada como recuar no tempo e não esquecer que de Lisboa a Bragança são dez horas de distância....e só passaram 25 anos.
Gosto da foto do PARE.
A resposta à questão do sumo de laranja ser mais caro em Portugal que na Bolívia é simples: nós estamos a importar as laranjas da Bolívia (a)
bom relato e boas fotos ... o "STOP" está espectáculo; era para parar o autocarro ou para não tirar fotos?
:-) o "PARE" era um aviso para abrandar a velocidade uma vez que este troço de estrada estava praticamente todo em obras.
Aqui o sumo de laranja é mais caro que na Bolívia pois custa-lhes limpar ao final do dia a máquina onde fazem os sumos.. È-lhes mais prático vender compal que nos faz pior à saude... E claro, laranjas do Algarve viste-as....
Lentamente, kilómetro a kilómetro a absorver tudo...
Essas barraquinhas são o nosso equivalente às estações de serviço .. A diferença é a distância entre elas...
Estou a gostar da bolivia
Gosto das fotos.. Tanta cor!
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