Existem duas maneiras de se ter uma “everest base camp
experience”.
A maneira tibetana é a maneira mais fácil, uma vez que
hoje é possível chegar de carro praticamente até ao base
camp tibetano, do lado Norte da montanha. Fácil quando comparada à maneira nepalesa, que se faz através do
popularíssimo mas extenuante trekking de 7-10 dias pelo vale de khumbu, até ao base camp nepalês, do lado Sul da montanha.
Se no Nepal a emoção de percorrer um dos trekkings mais fabulosos do universo é qualquer coisa de muito especial, no Tibete a vista para o Everest é absolutamente imbatível (desculpa lá Kala Patthar)!
Só sei que eu não dizia que não nem a uma nem a outra maneira.
E assim, ao fazer o desvio da estrada da amizade em
Tingri, começamos a nossa a aproximação à montanha mais ilustre de sempre.
A viagem de 70 km dura umas 3h ou 4h e costuma dizer-se
que se já não estamos com dor de cabeça por causa da altitude, ficamos por
causa da viagem acidentada.
Mas adoramos cada quilómetro.
A noite anterior foi muito fria por isso ao longo do
caminho encontramos uma paisagem nevada que derreterá com o subir do Sol.
As vistas para os gigantes dos Himalaias são uma
constante durante todo o caminho, mas nada nos prepara para o momento em que
chegamos ao mosteiro de Rongphu onde avistamos pela primeira vez a North Face do
Everest, em todo o seu esplendor.
Concerteza um dos spots mais espectaculares do planeta.
concordam?
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