11 de maio de 2016

torres del paine #5: paine grande


O dia amanhece solarengo no Refúgio Los Cuernos.
Isto torna impossível de descrever a intensidade dos azuis e verdes do Lago Nordenskjold e da vegetação que o rodeia.

Caminhamos junto à margem do Lago com os olhos postos ora no reflexo que a trégua do vento permite, ora na montanha do Paine Grande e nos seus glaciares suspensos sobre o Vale Francês.

De vez em quando ouve-se o som de trovão que sucede os colossais desabamentos de massas de gelo e que acompanha as avalanches que se seguem.




Perto do Camp Italiano atravessamos o Rio del Francês que por ali corre em tumulto. As pontes suspensas que vamos encontrando parecem ser algo improvisadas, há vários sinais que advertem para que só atravessem 2 pessoas de cada vez. 

Entretanto o rio corre forte e ensurdecedor.
As árvores são gigantes com ramos torcidos pelo vento. 



Ao fim da tarde olho para o céu enquanto o Sol lhe pega fogo.
Sinto-me perfeitamente insignificante perante a magnitude da Natureza.
E muito feliz por estar aqui.



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