O dia amanhece solarengo no Refúgio Los Cuernos.
Isto torna impossível de descrever a intensidade dos azuis e verdes do
Lago Nordenskjold e da vegetação que o rodeia.
Caminhamos junto à margem do Lago com os olhos
postos ora no reflexo que a trégua do vento permite, ora na montanha do Paine
Grande e nos seus glaciares suspensos sobre o Vale Francês.
De vez em quando ouve-se o som de trovão que
sucede os colossais desabamentos de massas de gelo e que acompanha as avalanches
que se seguem.
Perto do Camp Italiano atravessamos o Rio del
Francês que por ali corre em tumulto. As pontes suspensas que vamos encontrando
parecem ser algo improvisadas, há vários sinais que advertem para que só
atravessem 2 pessoas de cada vez.
Entretanto o rio corre forte e ensurdecedor.
As árvores são gigantes com ramos torcidos pelo
vento.
Ao fim da tarde olho para o céu enquanto o Sol lhe
pega fogo.
Sinto-me perfeitamente insignificante perante a
magnitude da Natureza.
E muito feliz por estar aqui.
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