14 de abril de 2016

vida na estância



Numa zona do mundo com clima tão hostil, muito frio, seco e com um vento arrasador, é fácil imaginar que a agricultura sempre esteve muito limitada.
Por isso a economia da Patagónia desenvolveu-se e prosperou fundamentalmente devido a actividades relacionadas com a pecuária.

O povoamento desta região baseou-se na distribuição de terras para estabelecimento de estâncias destinadas a criação de ovelhas. As terras eram concedidas e após um período de arrendamento, caso cumpridas as exigências de permanência, tornavam-se propriedade do ocupante.
Ou seja, uma “estância” era o lugar para se "estar".

As ovelhas foram trazidas pelos ingleses para Patagónia no fim do sec XVII, e os primeiros negócios dedicavam-se apenas à produção de lã devido à inexistência de instalações frigoríficas.

Por toda a Patagónia encontramos muitas estâncias que hoje em dia também acolhem turistas e lhes possibilitam contactar e aprender sobre as diferentes tarefas diárias dos gaúchos da Patagónia.

Ver os gaúchos trabalhar como o gado, tosquiar ovelhas ou percorrer o campo a cavalo são algumas das actividades possíveis de rechear uma experiência de vida na estância, que o mais certo é terminar à mesa, a saborear um belo asado argentino acompanhado por um tinto malbec.








Estas fotos foram tiradas na Estância Nibepo Aike, perto de El Calafate. 


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