Fes é uma cidade imensa e está dividida em 2 partes, a parte nova e a parte velha... Mas Ville Nouvelle à parte, resta a medina que por sua vez também está dividida na Fes-el-Djedid e na Fes-el-Bali, o nosso destino.
A chegada a Fes foi algo atribulada por causa de um senhor motociclista algo assustador que se lançou no nosso encalço, se colou ao nosso carro e não desgrudou... queria levar-nos para um hotel que só ele sabia, foi muito insistente. E isto é algo que se deve esperar ao entrar em Fes de carro... perseguições.
O céu de Fes estava baixo e carregado, mesmo cinzento escuro, mas isso não impediu a temperatura de rondar os 40ºC.
Por todo o lado há homens e crianças que se oferecem para ser os nossos guias dentro da medina... “É muito difícil, não vão conseguir voltar ao ponto de partida”, garantiam...
... mas não fizemos caso...Percorremos a rua Tala el Kbira até ao final... mais de 1km de lojinhas e bancas em ruas estreitas ora cobertas ora descobertas... Quando passam os burros com as suas cargas não existe espaço para mais ninguém naquelas ruas... as pessoas espremem-se umas contra as outras e contra as paredes, fica difícil de respirar para alguns... assim é Fes, apertada, comprida, inclinada, amarela, sagrada.
(Foto de L. Romão)
(Foto de L. Romão)
Mais tarde fez-se noite e foi hora de futebol. E numa esplanada absolutamente masculina torcemos por Portugal. Éramos 5 em 50.
Depois do jantar encontrámos outros futebolistas que deliraram ao serem fotografados...
Sem comentários:
Enviar um comentário