20 de setembro de 2006

PIRAEUS

14-Ago-2006, segunda-feira

Este local é uma constante algarviada de gente a correr de um lado para o outro. Para o metro, para os barcos, para as agências de cada companhia de barcos anunciadas em placards de proporções gigantescas. Rapidamente nos apercebemos das principais companhias de ferryboats que servem as ilhas gregas: a Hellenic Seaways e a Blue Star... as dos placards maiores.
Uma passagem superior assegura a ligação ao terminal de embarque onde barcos enormes repousam preguiçosos.


Queríamos ver horários de barcos para saber para onde poderíamos partir nessa mesma noite.
A vantagem do sistema grego é que os bilhetes dos barcos têm um preço fixo independentemente da companhia. Isto poupa-nos a correria de agência em agência à procura do preço mais barato.
A desvantagem do sistema grego – pelo menos para nós que não sabíamos para onde queríamos ir – é que ainda é desorganizado ao ponto de não terem panfletos com os horários de todos os barcos... No máximo há horários disponíveis nas maiores companhias, na altura do Verão.
À nossa pergunta “Têm horários?” respondiam “Para onde querem ir?”... e era isso que ainda não sabíamos. Só que para quem ainda não sabe... é mesmo por aí que se deve começar :-) É que há tantas ilhas e tantos barcos que é quase impossível ter horários actualizados.
Por isso houve alguma resistência para nos entendermos ao início... mas rapidamente reparámos que estávamos a fazer a pergunta errada.

No nosso esboço de plano tínhamos Mykonos como a primeira ilha a visitar... mas após conversa com algumas pessoas Mykonos surgia agora como a ilha proibida de tão absurdamente cara que é no Verão... Paros, outra das Cyclades, estava fora de questão por causa do mega-festival religioso de 15-Agosto, com procissões e grande confusão em que nem para os gregos costumava haver alojamento, para além de que chegaríamos lá a meio da noite... por isso, após alguma inércia inicial lá nos decidimos pela incontornável... Santorini.

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