27 de janeiro de 2011

Jordânia – primeiras nota$


Preocupámo-nos ainda menos com a planificação da parte da viagem na Jordânia do que com a parte egípcia.
Primeiro, é um país infinitamente mais pequeno que o Egipto, com 350km de Norte a Sul. Não seria necessário prever o “como ir” de um sítio para o outro, com tudo tão perto e ainda por cima sem tempo para nos afastarmos dos percursos mais turísticos.
Segundo, provavelmente seria tudo barato, muito mais barato do que no Egipto que é um dos países mais turísticos do mundo.

Resumindo, a nossa equação era:
Jordânia = Egipto + pequeno - turístico, ou seja, Jordânia = + fácil + barato.
Mais uma vez, não podíamos estar + enganados.
Pois há outro factor que costuma ser determinante nestas equações... a concorrência.

Na realidade, praticamente não há transportes públicos na Jordânia. Os que existem não têm horário fixo (só partem mesmo quando estão cheios, se partirem de todo). Depois, a Jordânia até é um país barato, mas só em tudo aquilo que não está relacionado com o turismo...
Por isso a primeira surpresa jordana, logo à saída da fronteira, foi o preço que começámos a pagar pelas nossas deslocações, neste caso de taxi.

A verdade é que a sensação de viajar à aventura de mochila às costas na Jordânia não é comparável àquela que se vive nalguns países da América Latina e muito menos nos países de turismo backpacker massificado do Sudeste Asiático, onde as possibilidades de mobilidade são virtualmente ilimitadas, baratas e principalmente... testadas.

Mas a sensação de viajar assim (na Jordânia ou noutra parte do mundo) é sempre melhor do que a de qualquer outro modo de viajar.

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