13 de novembro de 2005

“Diários de Motocicleta”

Para nos mexermos em Goa, alugámos uma scooter por 200rupias (4euros). Não se vêm muitas bombas de gasolina pelo que o combustível que se vai gastar tem que ser calculado antes de partir e é vendido ao litro, dentro de garrafas de água ou whisky, por senhoras à beira da estrada.
E sem capacete, arrancámos...“Se aparecer a polícia digam que são meus amigos!” era o conselho recorrente. Era 4ª feira, dia do Flea Market em Anjuna, que é um belo chamariz para turistas desprevenidos como nós. E na estrada para Anjuna lá estavam eles de uniforme castanho.... à espera. Depois de interpretarem a nossa carta de condução dispararam “não têm carta de mota?!” “não têm carta internacional?!”... “mas ok, paguem só esta pequena multa de 450 rupias –9 euros, uma fortuna- e depois podem continuar!” ... mas depois de debatermos um pouco a questão, mais uma vez na pele de pobres estudantes portugueses, partimos impunes...
Estas intercepções devem ser lendárias pois até vinham descritas no Rough Guide.



Prosseguimos para Anjuna mas o tempo estava meio chuvoso e o mercado pareceu a meio gás. É aqui que se fazem as célebres raves que deram origem ao festival de trance Goa Gil que durante o ano percorre o mundo inteiro.
A época alta de Goa, que atinge o seu auge nas festas de Natal e Fim de Ano, estava agora a começar (meados de Outubro) pelo que não nos apercebemos de movimentos anormais de hippies que devem povoar esta zona nas alturas das grandes festas, cujo auge foi nos anos 90.

Sem comentários: