Depois do choque fantasma inicial, Arles surpreendeu pela sua vida cheia de cor e contentamento. Passeou-se por entre as ruínas romanas em volta das quais cresceu simbioticamente o resto da cidade. O Anfiteatro de Arles apresenta-se como a 2ª maior arena romana depois do Coliseu de Roma.
Mas a Provence que eu queria ver e a que mais gostei... foi a das ruelas estreitas, a das janelas com flores.
Cheira a oregãos... Em todas as esquinas há uma banca a vender bouquets de lavanda, saquinhos com “herbes de Provence”, óleos e vinagres, livros de receitas. Dá vontade de cozinhar e depois pegar no cesto e na toalha aos quadrados... e sair para fazer um picnic.
Encontrámos muitas iniciativas culturais. Acontecia o festival de fotografia “Rencontres d’Arles”, por isso por toda a cidade se distribuíam panfletos com sugestões de exposições.
Vincent Van Gogh viveu em Arles durante um período de tempo que se considera ser o seu mais criativo. Ele veio para esta cidade com o intuito de criar uma colónia de artistas (à qual se juntou Gauguin) mas aparentemente não teve sucesso. Pelo contrário, foi na Provence que descobriu as cores vivas do campo e do mediterrâneo que lhe inspiraram as obras primas.
Um dos meus quadros preferidos foi pintado no sítio mais emblemático de Arles, a onde todos os caminhos da cidade parecem ir dar, cheia de esplanadas e sítios onde apetece sentar, a Place du Forum:
The Cafe Terrace on the Place du Forum, Arles, at Night
Este sítio existe e é agora o Café Van Gogh.
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