Logo pela manhã apanhou-se o BUS em direcção a Sarajevo e disse-se adeus a Dubrovnik. A viagem foi boa, tirando o tempão que se esteve parado na fronteira Croácia-Bósnia Herzgovina com passaportes pra trás e pra frente.
Depois de 13dias desde a minha saída de casa, passados noutras paragens, em comboios e barcos, heis que me encontrava em Mostar de olhos postos na ponte reconstruída 10anos depois de ter sido destruída pela Guerra que assassinou a Jugoslávia.
Dou por mim numa cidade com cicatrizes de edifícios ainda cravejados de balas, uma cidade dividida com mesquitas e igrejas à distância de um quarteirão, as esplanadas, os expressos e a fast food a partilhar as ruas com o Little Bazaar, que parece retirado de qualquer cenário marroquino e uma PONTE a ligar as duas margens do Neretva cuja cor parece ter sido manipulada digitalmente de tão irrealmente verde...
... na entrada da ponte uma pedra diz “REMEMBER 93”...
Conversou-se nos jardins de uma mesquita e jantou-se numa esplanada em mesas de madeira. Mostar tem algo que a distingue... é especial, será que o tempo lá pára? Deve ter parado durante um minuto ou dois, aqui e ali, tenho a certeza... mas depois continuava a correr desenfreadamente e às 23h30 já estávamos no BUS de volta à Croácia...
... de coração pleno e tranquilo.
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