27 de fevereiro de 2012

Welcome to Nepal

Há muitos viajantes que fazem o percurso Varanasi – Gorakhpur – Sonauli (Índia/Nepal) – Sauraha. A maioria aproveita para quebrar a viagem em Lumbini, no Nepal, a poucos quilómetros da fronteira, mas não foi o nosso caso. Com apenas 2 semanas para ir ali num instantinho ver o que se passa entre o Ganges e os Himalaias, atravessamos a fronteira de rajada em direcção ao Parque Nacional de Chitwan.


E eu adoro atravessar fronteiras.
Não só pela histeria do novo carimbo (sinceramente, ainda não viajei o suficiente para deixar de me alegrar com isto), mas também por causa daquela sensação que me dão as fronteiras: de ultrapassagem de obstáculo, de se ser aceite e muitas vezes bem-vindo, e principalmente – quando se trata de países nunca visitados – por ser aquele ponto a partir do qual tudo é ganho, por haver uma nova cultura e um mundo de estradas e caminhos nunca antes percorridos prontos para descobrir. 



Claro que metade destas sensações não conseguimos obtê-las na fronteira Índia-Nepal, pois na realidade, o Nepal é todo ele uma zona de fronteira entre o subcontinente Indiano e o planalto Tibetano para lá dos Himalaias.
Por isso, as diferenças imediatas são muito ténues.

Mas quando se sai da Índia para o Nepal, uma coisa é certa: Acabaram-se as tranquilas viagens de comboio. No Nepal, todas as viagens se fazem - no melhor dos casos - de autocarro. E isso acabou por tornar-se uma das mais marcantes experiências nepalesas.

1 comentário:

Alessandra Knoll Pereira disse...

Realmentente passar por fronteiras tem toda uma simbologia muito gostosa!