Na China antiga, o imperador representava a autoridade
celestial na terra e era o veículo de interligação com o divino.
Assim, era importante que existissem momentos de comunicação
entre o imperador e os deuses, muitas vezes incluindo orações
para boas colheitas, importantes para a sobrevivência do povo.
O Templo do Céu foi construído com esse propósito
cerimonial.
Duas vezes por ano, o imperador saía da Cidade
Proibida, em procissão, para este templo, com o objectivo de rezar pessoalmente aos céus por boas colheitas, num ritual que culminava em sacrifícios no solestício de
inverno. Curiosamente esses rituais não podiam ser testemunhados por nenhum
membro da plebe.
Este complexo de templos foi milimetricamente planeado e
está carregado de uma simbologia geométrica relacionada com a ligação entre a Terra e o Céu, o quadrado e o círculo.
Hoje em dia, é um
jardim agradável com algumas zonas onde é possível relaxar do bulício da cidade,
onde há espaço para comunhão com a natureza e para as mais mudanas actividades
de lazer.
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