3 de julho de 2015

terra de funcho


O Funchal já não é a vila de piratas e cultivo de funcho do antigamente.

Situada num grande anfiteatro natural, de frente para o azul do Atlântico e rodeada de montanhas dramáticas, o Funchal é na verdade, uma cidade moderna, urbana e cosmopolita, onde pouco se sentem as questões da insularidade.

Com um dos principais portos de cruzeiros do nosso oceano, hotéis de 5 estrelas com as suas infinity pools colina acima, restaurantes world class, lojas de designers, uma vida nocturna vibrante e o que já foi considerado o maior e mais espectacular fogo de artifício do planeta, o Funchal tem tudo para captar a atenção do turista.

Mas não foi esse o meu Funchal preferido.

Esse encontrei para lá dos hotéis e do turismo:
Nas encostas de plantações de bananas; nos jardins maravilhosos onde as flores florescem durante todo o ano; nas praias de areia preta; nos mercados locais; nos zigzags das torres sineiras das igrejas; nas Portas Pintadas da Zona Velha, uma nova realidade cultural protagonizada pelos próprios habitantes de um bairro que durante tantos anos esteve ao abandono; no preto e branco das fachadas e calçadas; no haver prego em bolo do caco em todas as tascas e cafés, e ser tão bom; no facto do relevo ser tão acidentado que quando há uma estrada sem grande desnível tem nome de cota altimétrica, como é o caso da Cota 40 e da Cota 200; e nos Horários do Funchal, os autocarros urbanos capazes de nos levar para sítios como “Levada da Corujeira”, “Alegria” ou “Papagaio Verde”… 

Funchal, are you for real?








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