A cidade de Kathmandu,
capital do Nepal, sempre existiu no meu imaginário como aquela cidade exótica e
inacessível, de difícil adaptação (por causa da altitude), um autêntico reino
perdido e medieval nas montanhas dos Himalaias.
Mas na verdade, o
tempo em que só se chegava a Kathmandu a pé, há muito que passou. Quando nos
anos 50 o país se abriu ao mundo exterior e se inauguraram as primeiras estradas
a ligar a cidade à fronteira com a Índia, e depois ao Tibete, foi um instante
até se tornar um dos destinos mais ambicionados pelos hippies dos anos 70 e
mais tarde pelos amantes de aventuras, caminhadas e trekkings.... até hoje.
Por outro lado, apesar
de se situar nos Himalaias, Kathmandu está aninhada num vale a uma confortável
altitude de 1400 m, muito longe de ser uma das capitais mais altas do mundo
como eu imaginava.
E antes de chegar, percebi
que os livros ao descreverem o Kathmandu usam por vezes as mesmas expressões e
os adjectivos, a que viajando por estas partes do mundo nos habituamos: confusão,
poluição, devoção...
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