9 de maio de 2012

Kathmandu

A cidade de Kathmandu, capital do Nepal, sempre existiu no meu imaginário como aquela cidade exótica e inacessível, de difícil adaptação (por causa da altitude), um autêntico reino perdido e medieval nas montanhas dos Himalaias.

Mas na verdade, o tempo em que só se chegava a Kathmandu a pé, há muito que passou. Quando nos anos 50 o país se abriu ao mundo exterior e se inauguraram as primeiras estradas a ligar a cidade à fronteira com a Índia, e depois ao Tibete, foi um instante até se tornar um dos destinos mais ambicionados pelos hippies dos anos 70 e mais tarde pelos amantes de aventuras, caminhadas e trekkings.... até hoje.

Por outro lado, apesar de se situar nos Himalaias, Kathmandu está aninhada num vale a uma confortável altitude de 1400 m, muito longe de ser uma das capitais mais altas do mundo como eu imaginava.

E antes de chegar, percebi que os livros ao descreverem o Kathmandu usam por vezes as mesmas expressões e os adjectivos, a que viajando por estas partes do mundo nos habituamos: confusão, poluição, devoção...

Mas quando cheguei, no meio de uma cidade moderna, encontrei o reino perdido que buscava. 









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