São Jorge é a ilha comprida bem a meio do Grupo Central.
Por ser atravessada por uma cordilheira montanhosa, uma sucessão de cones vulcânicos, ao longe parece um animal pré-histórico ou imaginário que adormeceu no meio do oceano.
Por ser atravessada por uma cordilheira montanhosa, uma sucessão de cones vulcânicos, ao longe parece um animal pré-histórico ou imaginário que adormeceu no meio do oceano.
No litoral as escarpas abruptas dão lugar às fajãs, áreas planas ao
nível do mar. As fajãs são as características paisagísticas mais
instantaneamente reconhecidas da ilha de São Jorge e resultaram de correntes de
lava que avançaram mar dentro ou de sismos que instabilizaram as arribas.
São Jorge faz parte do meu trio maravilha (junto com o Faial e Pico) e é
uma das ilhas onde ainda podemos encontrar a sensação de termos um bocadinho de paraíso só para nós.
Mas para além do que é invisível aos olhos, aqui ficam algumas das coisas que são verdadeiramente imperdíveis em São Jorge:
1. Visitar as Fajãs
São Jorge é “a ilha das fajãs”, porque elas são mais de 70.
Estes abatimentos de falésias ou escoadas lávicas que os anos tornaram
férteis, e também por estarem protegidos das intempéries da montanha, foram
transformados em campos de cultivo onde tudo parece crescer.
A mais conhecida é a Fajã da Caldeira de Santo Cristo pela sua
inacessibilidade e lagoa encantada, seguida de perto pela fotogénica Fajã dos
Cubres. Na Fajã dos Vimes é cultivado um café muito especial e na Fajã de São
João são produzidos licores.
Fajã da Caldeira de Santo Cristo
Fajã dos Cubres
Fajã de São João
Fajã das Almas
2. Mergulhar na Fajã do
Ouvidor
Numa piscina natural formada por rochas vulcânicas.
3. Fazer percursos pedestres
São Jorge tem uma série de percursos pedestres que utilizam a antiga
rede de caminhos usados pela população entre povoações e/ou gado nas idas e vindas
das pastagens. Estes percursos levam-nos a recantos de beleza excepcional onde
não se chega de carro. Mais info aqui.
4. Caminhar da Fajã dos Cubres
à Fajã da Caldeira de Santo Cristo
A melhor maneira de conhecer as fajãs é percorrer os trilhos que as ligam a pé.
No caso da Fajã da Caldeira não existe mesmo alternativa.
5. Apanhar uma onda, a olhar
para a Graciosa
São Jorge tem das melhores ondas dos Açores.
Na Fajã da Caldeira de
Santo Cristo.
6. Amanhecer na ponta do Topo,
a olhar para a Terceira
Da vila do Topo avista-se o Ilhéu do Topo e a ilha Terceira.
Diz que o ilhéu é uma zona
de pastagem onde o gado chega a nado, rebocado por um barco.
7. Ver o pôr do Sol na ponta dos
Rosais
8. Subir ao Pico da Esperança
O ponto mais alto de São Jorge é no Pico da Esperança (1056m), de onde
se pode apreciar (caso o tempo ajude) uma panorâmica sobre todas as ilhas do Grupo Central.
A natureza selvagem e vulcânica da ilha observa-se à medida que é
percorrida a cordilheira montanhosa, espinha dorsal da ilha, onde antigos vulcões deram lugar a
lagoas.
9. Ver o Pico por cima das
nuvens
10. Perceber porque São Jorge é
a “ilha Dragão”
da terra
e do mar
11. Apreciar o verde e as vacas
12. Ver como se constrói com
pedra vulcânica
na Calheta
13. Provar a gastronomia tradicional
O queijo da ilha é, na verdade, da ilha de São
Jorge e é provavelmente o produto gastronómico mais conhecido dos Açores. Percebe-se porquê.
A
linha gourmet do atum Santa Catarina além de ser deliciosa e ter ganho prémios
por aí fora, é preparada segundo métodos artesanais usados pelos antigos
mestres conserveiros. E o Atum é pescado de “Salto e Vara” no mar dos
Açores, ou seja: 1 homem, 1 cana, 1 anzol, 1 peixe. A única pesca considerada Dolphin Safe.
Espécies. Erva doce, canela e especiarias.
schlep!
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