25 de agosto de 2015

SÃO JORGE, the brown


São Jorge é a ilha comprida bem a meio do Grupo Central. 
Por ser atravessada por uma cordilheira montanhosa, uma sucessão de cones vulcânicos, ao longe parece um animal pré-histórico ou imaginário que adormeceu no meio do oceano.

No litoral as escarpas abruptas dão lugar às fajãs, áreas planas ao nível do mar. As fajãs são as características paisagísticas mais instantaneamente reconhecidas da ilha de São Jorge e resultaram de correntes de lava que avançaram mar dentro ou de sismos que instabilizaram as arribas.

São Jorge faz parte do meu trio maravilha (junto com o Faial e Pico) e é uma das ilhas onde ainda podemos encontrar a sensação de termos um bocadinho de paraíso só para nós.

Mas para além do que é invisível aos olhos, aqui ficam algumas das coisas que são verdadeiramente imperdíveis em São Jorge:

1. Visitar as Fajãs


São Jorge é “a ilha das fajãs”, porque elas são mais de 70.
Estes abatimentos de falésias ou escoadas lávicas que os anos tornaram férteis, e também por estarem protegidos das intempéries da montanha, foram transformados em campos de cultivo onde tudo parece crescer.

A mais conhecida é a Fajã da Caldeira de Santo Cristo pela sua inacessibilidade e lagoa encantada, seguida de perto pela fotogénica Fajã dos Cubres. Na Fajã dos Vimes é cultivado um café muito especial e na Fajã de São João são produzidos licores.

Fajã da Caldeira de Santo Cristo

Fajã dos Cubres

Fajã de São João

Fajã das Almas

2. Mergulhar na Fajã do Ouvidor

Numa piscina natural formada por rochas vulcânicas.

3. Fazer percursos pedestres

São Jorge tem uma série de percursos pedestres que utilizam a antiga rede de caminhos usados pela população entre povoações e/ou gado nas idas e vindas das pastagens. Estes percursos levam-nos a recantos de beleza excepcional onde não se chega de carro. Mais info aqui.


4. Caminhar da Fajã dos Cubres à Fajã da Caldeira de Santo Cristo


A melhor maneira de conhecer as fajãs é percorrer os trilhos que as ligam a pé. 
No caso da Fajã da Caldeira não existe mesmo alternativa.

5. Apanhar uma onda, a olhar para a Graciosa

São Jorge tem das melhores ondas dos Açores. 
Na Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

6. Amanhecer na ponta do Topo, a olhar para a Terceira

Da vila do Topo avista-se o Ilhéu do Topo e a ilha Terceira. 
Diz que o ilhéu é uma zona de pastagem onde o gado chega a nado, rebocado por um barco.

7. Ver o pôr do Sol na ponta dos Rosais


8. Subir ao Pico da Esperança

O ponto mais alto de São Jorge é no Pico da Esperança (1056m), de onde se pode apreciar (caso o tempo ajude) uma panorâmica sobre todas as ilhas do Grupo Central.
A natureza selvagem e vulcânica da ilha observa-se à medida que é percorrida a cordilheira montanhosa, espinha dorsal da ilha, onde antigos vulcões deram lugar a lagoas.


9. Ver o Pico por cima das nuvens


10. Perceber porque São Jorge é a “ilha Dragão”

 da terra 

e do mar

11. Apreciar o verde e as vacas


12. Ver como se constrói com pedra vulcânica

na Calheta

13. Provar a gastronomia tradicional

O queijo da ilha é, na verdade, da ilha de São Jorge e é provavelmente o produto gastronómico mais conhecido dos Açores. Percebe-se porquê. 

A linha gourmet do atum Santa Catarina além de ser deliciosa e ter ganho prémios por aí fora, é preparada segundo métodos artesanais usados pelos antigos mestres conserveiros. E o Atum é pescado de “Salto e Vara” no mar dos Açores, ou seja: 1 homem, 1 cana, 1 anzol, 1 peixe. A única pesca considerada Dolphin Safe.

Espécies. Erva doce, canela e especiarias.
schlep!

Sem comentários: