23 de março de 2009

Freixo-de-Espada-à-Cinta






Quando era miúda achava que esta terra não existia... não podia, com este nome. Era uma terra inventada.
Mais tarde quando qualquer coisa vinha desta terra significava sempre que vinha de "muito longe"...
E mais recentemente aprendi que aos presidiários que recebiam a amnistia era-lhes permitido viver em liberdade se viessem para Freixo-de-Espada-à-Cinta, dada a localização remota da cidade.

Pois eu adorei Freixo-de-Espada-à-Cinta.
É difícil entender o estatuto de cidade uma vez que não passa de uma aldeia perdida no tempo mas o percurso de carro ao longo do rio até aqui é maravilhoso e as vistas daqui não deixam nada a desejar.
Adorei Freixo-de-Espada-à-Cinta e o seu sentimento de estar fora do mundo.

Ainda bem que afinal existe!

4 comentários:

cmfm disse...

Mas tu não páras um bocadinho quieta?

:)

Anónimo disse...

curioso, quando era miudo, tinha sempre a imagem de uma arvore balançante com uma espada a dançar num cinto pendurado no tronco...miudezas...nunca lá fui, mas tem bom aspecto

turbolenta disse...

ESta é mesmo uma terra que fica quinze dias depois do sol posto. Uma vez- a única- que lá fui, passei horrores para lá chegar.Foi há muitos anos. AS estradas não eram o que agora são. A "terriola" ficava num beco sem saída.No regresso o caminho era o mesmo. Curvas eram mais que mil...E depois, no fim de tanto esforço, aconteceu o pior:Chegados ao largo principal,perguntamos aos velhotes ali reunidos onde morava o nosso amigo. E logo ali nos informaram qual a casa mas o azar perseguia-nos pois ele tinha vindo há 2 dias para LIsboa. Acabou ali, naquele momento, a surpresa que lhe queríamos fazer.
bom fim de semana

MH disse...

Também quero conhecer... embora fique lá para trás do sol posto, parece bonito !!Temos que começar a ir mais para fora cá dentro...