1 de março de 2011

Amman

30-Outubro-2010

De volta a Amman perdemo-nos pelos bazaares da baixa da cidade e experimentamos a pastelaria local, com muito mel e frutos secos, tipo baklava.

Seja onde for... adoro mercados.



Deambulamos um pouco sem rumo e no antigo anfiteatro ficamos algum tempo a apreciar a vista e a pensar na melhor maneira de retomar o plano A (as ruínas de Jerash, o boiar no Mar Morto, as vistas do Mount Nebo e outros locais bíblicos).



Adorei o anfiteatro e as fotografias que lá tirei.

Adoro quando encontro algo de belo misturado na confusão cinzenta da cidade. Sejam as suas linhas perfeitas, seja a luz que o iluminou durante 1 segundo.

Mais tarde resolvemos subir uma das escadarias estreitinhas colina acima até à Rainbow Street.
Quando lá chegamos a cima parece que estamos num mundo paralelo e diametralmente oposto àquele que existe na baixa.

Deixamos os bazaares e as mulheres de burqa e encontramos raparigas de cabelo solto e salto alto, frequentadoras de “bares” modernos, trendy e de vibração muito europeia.
Claro que estes “bares” são na realidade, coffe shops, locais de convívio para beber café e fumar shisha, nada de álcool, mas cada um mais convidativo que o outro.
Já disse que adorei o café daqui? É o verdadeiro café árabe aromatizado com cardamomo. Mas também encontramos todos os outros tipos de café, do capuccino ao frappé ao indispensável expresso.
Adorei a Rainbow Street.



Adorei muitas coisas em Amman.
Acabámos por lá passar mais tempo que o previsto, o que à primeira vista até nos desagradou porque Amman é, à primeira vista, uma cidade feia, sem nada para ver, que cresceu desmesurada e descontroladamente, tipo favela, por causa de emigrantes ou refugiados.

É uma cidade mal amada pelos viajantes tal e qual como se costuma dizer de Atenas, La Paz, Nápoles, ou Belgrado.
Mas tal e qual como em Atenas, La Paz, Nápoles ou Belgrado, eu já devia saber que Amman é daquelas cidades que primeiro se estranham.... e depois se entranham...

... e muito.

1 comentário:

fm disse...

belo relato