A Horta é uma cidade marinheira e o Faial é, desde há centenas de anos, uma paragem obrigatória para quem atravessa o Atlântico.
Começou como grande entreposto da navegação
entre a Europa e a América: pela baía da Horta passaram as frotas baleeiras
norte-americanas e os vapores que cruzavam o Oceano Atlântico.
Mais tarde os cabos telegráficos submarinos
fizeram da Horta o centro nevrálgico das telecomunicações do nosso hemisfério.
Os primeiros hidroaviões que atravessaram o
Atlântico Norte também faziam escala na Horta e hoje em dia, não há marinheiro na sua expedição “round the world” que não conheça um dos portos de abrigo mais
acolhedores do Atlântico, a Marina da Horta.
O Faial
também é o meu porto de abrigo no Atlântico.
Aqui ficam algumas das coisas que mais gosto de fazer quando estou na ilha azul:
Aqui ficam algumas das coisas que mais gosto de fazer quando estou na ilha azul:
1 – Dar um mergulho na praia do Almoxarife
A 1ª coisa que qualquer pessoa deve fazer
assim que chega ao Faial, naquela que é provavelmente a praia com a paisagem mais bonita dos Açores
2 – Ir ao Vulcão dos Capelinhos
No extremo
ocidente da ilha, encontramos o Vulcão dos Capelinhos, que teve origem na
erupção histórica de 27 Setembro de 1957, uma erupção que durou aproximadamente
um ano.
Desses dias
sobrou-nos o velho farol que a tudo assistiu, firme, e este pedaço de terra que
foi acrescentado à ilha, qual superfície lunar de que as cinzas e escórias
vulcânicas tomaram conta. Um pedaço de terra que não é deste mundo.
Hoje é
possível visitar um fantástico Centro de Interpretativo inaugurado na altura
das comemorações das 50 anos da erupção, onde se pode aprender sobre vários
fenómenos vulcânicos, nomeadamente aqueles que levaram à formação do
arquipélago dos Açores e subir ao farol entretanto reabilitado.
3 – Fazer um picnic no Capelo e intervalar com um mergulho no Varadouro
4 – Passear na Caldeira
No coração da ilha do Faial encontramos a sempre impressionante
cratera do vulcão que esteve na origem da ilha, são dois quilómetros de
diâmetro e cerca de 500 metros de profundidade.
No fundo, um pequeno cone vulcânico revestido da
primitiva floresta de Laurissilva e uma lagoa de água e musgos pintam a
paisagem num maravilhoso misturar de verdes.
A
Caldeira é minha redoma encantada e é impossível o coração não me bater mais rápido enquanto percorro este pequeno túnel...
5 - Fazer percursos pedestres
O Faial está a tornar-se uma meca de trails e
percursos pedestres. Cada vez há mais trilhos novos e antigos caminhos rurais
que ligavam as povoações mais isoladas, que entretanto foram desbravados e
preparados para os entusiastas das caminhadas.
É possível atravessar a ilha de
costa a costa, da Ribeirinha aos Capelinhos, acompanhando a evolução geológica
da ilha, passando pela Caldeira e pelos “10 Vulcões”. Mais info aqui.
6 – Perceber porque o Faial é a ilha azul
azul do céu, do mar e das hortênsias
7 - Provar delícias gastronómicas
Lapas, maçarocas de milho cozidas com funcho, massa sovada, linguiça com inhame, morcela e bolo lêvedo. É melhor esquecer a balança!
Lapas, maçarocas de milho cozidas com funcho, massa sovada, linguiça com inhame, morcela e bolo lêvedo. É melhor esquecer a balança!
8 - Era uma vez... no Farol da Ribeirinha
O Farol da Ribeirinha foi inaugurado em 1919 e
destruído pelo sismo de 1998.
Não foi demolido graças aos apelos da população e
por isso ali se mantém, em equilíbrio aparentemente instável, quase há 20 anos.
As vistas sobre o Pico, São Jorge e Graciosa e a
tranquilidade que encontramos deste lado da ilha obrigam-me sempre a passar por aqui.
9 - Ir do Monte da Guia ao Monte Queimado
Um dos novos percursos pedestres do Faial, mesmo às
portas da cidade da Horta, começa na antiga fábrica baleeira do Porto Pim,
percorre a costa pelo atalho do Neptuno, sobe ao miradouro do Monte da Guia,
desce pelo atalho do Bacalhau, e sobe novamente o Monte Queimado ali ao lado.
São 3km de sobe e desce que terminam com um mergulho no
Porto Pim.
Se a maré estiver baixa, o mais certo é a caminhada continuar
dentro de água. :)
10 - Fazer snorkeling no Porto Pim
12 – Laurear a pevide na semana do mar
A Semana do Mar é uma das festas de Verão de
referência dos Açores. Na primeira semana de Agosto, o mar é o protagonista das
festividades.
Regatas e provas náuticas, música, gastronomia,
artesanato, exposições, passeios de botes baleeiros, e muita animação estão garantidos.
13 – Ver o Forte de Santa Cruz
na Horta, since 1567
14 - Descobrir pinturas novas na marina
A Marina é um ponto de paragem obrigatório.
Para quem
visita a ilha e para os marinheiros que atravessam o Oceano Atlântico. Para boa sorte, deixam pinturas nos muros. Gosto de descobrir pinturas novas mas adoro ver que tal como eu também há quem vá voltando ano após ano.
15 - Beber um gin no Peter
Outra grande referência e ponto de encontro para os
marinheiros e também para todas as outras pessoas que andam nas suas andanças
atlânticas.
há coisas que não passam de moda
16 - Ver as vistas do Monte Carneiro
17 - Ver baleias e cachalotes
Tal como o Pico, o Faial também mantém bem viva a tradição
baleeira. Aqui podemos ver dezenas de espécies de cetáceos, do golfinho à
baleia azul e aos cachalotes. Os antigos postos de vigia continuam a ser
ocupados todos os dias por olhos atentos à procura das baleias no mar.
A época alta do avistamento de cetáceos nos Açores é
na Primavera e início do Verão.
Também podem mergulhar com tubarões. Perguntem ao
Norberto. Nisso não me meto. :)
Praia da Fajã
19 - Ver o Pico sempre à espreita
20 - Conhecer a ilha a cavalo
Num daqueles casos de amor à primeira vista, a Anja e
o Victor apaixonaram-se pelos Açores há mais de 20 anos e entretanto trocaram a
Alemanha pelo Faial.
Com eles trouxeram o amor pelos animais e organizam
excelentes passeios a cavalo pela ilha. No Pátio.
mas esta não vou
dizer onde fica :)
3 comentários:
Amanhã arranco para os meus Açores e para o Faial e São Miguel.
Alguma coisinha de lá? :-)
Só para te informar de que estive na tua praia secreta :-)
O segredo fica bem guardado.
:-)
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