29 de janeiro de 2009

Railay Beach

10-Novembro-2008



Quando desembarcamos no West Side Railay, as formações rochosas erguem-se orgulhosas debaixo da chuva. Ladeiam a praia resguardando-a e dando-lhe um background fantástico.

A praia está deserta. As pessoas ficam dentro dos cafés. Jogam às cartas, lêem livros, conversam, olham para quem passa e olham para quem chega do mar e atravessa a praia de mochila às costas, molhados até aos ossos. Somos nós e é surreal.

Um casal americano mete conversa comigo, dizem que para a próxima vão para as Caraíbas. Eu ainda tenho a pulsação acelerada da corrida, a água escorre-me pelo corpo abaixo até aos pés. Não consigo parar de sorrir.
Eles, carrancudos abrem o guarda-chuva e voltam para o resort.

Mas eu estou livre e estou feliz. É uma sensação indescritível que eu não trocava por Sol nenhum deste mundo. Só me apetece dançar e gritar, maluquinha.

Entretanto vamos pelo caminho cheio de lama até ao East Side (o lado mais barato) onde fica o nosso quarto.
São todos muito simpáticos quando nos vêem chegar mas eu só penso numa coisa “Será que tem água quente?”
No dia seguinte é o dia do merecido dolce fare niente.
O céu abre e o Sol mostra-nos a praia de Railay em todo o seu esplendor.










Tenho a alma cheia e começo a pensar que estou pronta para voltar para casa...

2 comentários:

Anónimo disse...

Realmente, mesmo de cortar a respiração...
Se as fotos enchem a alma de qualquer um, nem sequer imagino o que seja por lá andar...

Anónimo disse...

adorei este último e penúltimo 'post' ..locais maravilhosos...
hmm, chega sempre a altura em que estamos cheios e que nos sentimos prontas para regressar, mas depois, fica sempre a vontade de voltar outra vez a sair do plano diário estipulado ao milimetro, e de ir por ai..beijinhos :)*